Todos nós viemos ao mundo através de uma alma feminina. Essa nos gerou por até 9 meses, depois carregou, alimentou e limpou até sermos razoavelmente independentes. A natureza e a bioquímica dotaram esses seres de algumas características especiais. E de todas as qualidades e temas que poderia falar, foco apenas no DNA mitocondrial, porque ele é passado somente da mãe para a filho. Bem, a mitocôndria é uma organela que atua na produção de energia das células.
De tudo que já estudei sobre espiritualidade, dois pontos são comuns em várias religiões e filosofias: a conexão e a energia. A conexão com a comunidade, com a natureza, com algo além... Cada vertente dá um nome e honra um Ser diferente e imaterial além de si. Já a energia é oriunda da força da fé. A fé nada mais é que uma esperança ativa, no sentido de acreditar que PODEMOS: fazer, curar, mudar, contornar obstáculos, mudar realidades, enfrentar nossas lutas e lutos. Sendo essa premissa verdadeira, nossa espiritualidade é orgânica!
A mulher na sua sensibilidade, chora quando o fardo é pesado demais. Ela drena através dos olhos todo seu desespero e com isso consegue iniciar o processo de limpeza e ordem quando tudo parece perdido, põe-se em movimento.
Segundo a bíblia foi dela a iniciativa da encontrar o Senhor morto. Foi Maria Madalena a primeira a encarar a verdade dos fatos e foi também a primeira que se surpreendeu com Sua Presença Viva. O feminino X é também presente no masculino XY, assim essa conexão e energia estão disponíveis para quem quiser acessar.
Num mundo cada vez mais acelerado e mutante, nos compreender como seres espirituais é uma questão de sobrevivência.
Ane Kieling – Palestrante, Arquiteta Urbanista especialista em cooperativismo
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