Parte da Rua 1128, no Setor Marista, em Goiânia, desabou na madrugada desta terça-feira, por volta das 2h30 da manhã, levando moradores de dois edifícios da região a deixarem seus lares. A construtora de um prédio que está em construção próximo ao local da catástrofe alugou um hotel para acomodar essas pessoas, mas ainda não há comprovação de que o afundamento da rua esteja relacionado à obra.
“A orientação de evacuação foi da construtora, a própria defesa civil ainda não tinha se manifestado nesse sentido, foi uma prevenção mesmo”, explicou o presidente do Crea-GO, eng. civ. Lamartine Moreira Jr. O próprio Crea, após visitar o local e analisar, levantou as possibilidades e verificou que próximo ao local do acidente havia um corte no asfalto para passar uma tubulação de 150 mm de água. “Tem que ver se isso foi bem compactado. Com toda essa chuva que estamos tendo, acho que pode ter sido por ali. Esse corte no asfalto não necessariamente era da obra".
Presidente do Crea-GO, eng. civ. Lamartine Moreira Jr,
Nesse primeiro momento, o Crea verificou se tanto a empresa como o profissional responsável estavam devidamente habilitados, se havia laudos cautelar de vistoria de vizinho e pericial de constatação das causas do sinistro (este último ainda em elaboração). A partir de agora, o Crea acompanha junto à Defesa Civil e à construtora os levantamentos das evidências para o laudo pericial e a obra de restauração da rua.
“A ação da construtora foi muito efetiva, acionou bombeiros, defesa civil, evitou carros de passarem, evacuou os moradores, e, assim, não houve vítimas. Em breve tudo voltará a ser como antes". Lamartine prevê que a obra de recuperação da via leve entre uma e duas semanas para ser concluída, a depender da chuva.
Créditos: Beatriz Leal - Equipe de Comunicação do Confea - Com informações do G1
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